quinta-feira, setembro 13, 2007

Ontem, fazendo uma limpa nos Cdrs espalhados pela escrivaninha, remexi em muitas coisas que não deveria. Emails antigos, textos-desabafos, fotos do último reveillon do meu pai em vida...

Doeu, chorei. Desejei com todas minhas forças receber uma ligação, que me trouxesse uma nova esperança, um frio na barriga, ou qualquer coisa que me provocasse algo intenso dentro de mim.

Sei que não posso ficar esperando. Tanto é que não parei. A cada rasteira, levanto e lá estou eu sorrindo, apesar dos joelhos esfolados.
Entre os textos antigos, achei essa pérola, que merece ser dividida:

Metamorfose Ambulante
A relativização dos meus dogmas acontece diariamente. A inconstância é a única regra. As mudanças são perceptíveis a cada novo raiar de sol. Por isto, nunca me conhecerei, porque no momento em que me conhecer já serei outro eu. E esta infinitude de individualidades é a razão de todo o meu sofrimento e alegrias, PORQUE O EXTERIOR É SEMPRE O MESMO, MAS OS MEUS OLHOS MUDAM. (Patrícia Santana Nunes - Agenda da Tribo 2005)

1 Comments:

At 9:47 PM, Blogger Renata Tissot said...

bjo, bjo!

 

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