terça-feira, fevereiro 28, 2006

Números do carnaval:

* 4 DVDs assistidos (Abril Despedaçado; Closer - perto demais (décima vez q assisto!); Nando Reis e os Infernais; Os incrives);

* Muitos CDs ouvidos (Cássia Eller, O Rappa; Oasis; Elis; Ira!; Legião; Acusticos bandas gaúchas...);

* 2 livros lidos simultaneamente (Fazes-me falta - Ines Pedrosa e Caixa de Sapatos - Carpinejar);

* Diversas sonecas diarias (alias tudo era motivo para tirar um soninho);

* Duas ligações amigas;

* Uma saudadezinha;

* Muitas invenções culinárias;

* 6 longs de bohemia (ao longo do feriado - eu não era assim!);

* 1 momento de solidão;

* 1 choradinha com gosto;

(e UMA VONTADE DESSE TAMANHO para voltar a rotina)

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Não sei lidar contigo

Não sei lidar comigo

Tô me sentindo péssima

domingo, fevereiro 12, 2006

Tenho procurado levar a vida normalmente, após o fatídico 11 de janeiro. Às vezes tenho a sensação que a qualquer hora ele vai entrar pela porta da cozinha reclamando do cansaço de ter entregado caixas o dia inteiro. Outras vezes, a sensação é que ele se foi há anos. É muito estranho, muito dolorido.

Tenho segurado as pontas aqui em casa. Dormindo com a minha mãe, fazendo companhia para ela para tudo. Sou eu que não posso deixar a peteca cair aqui. Procuro fazer o melhor jantar, deixar a casa arrumada e o carro sempre com os pneus calibrados e conferindo a água no radiador periodicamente. Tudo o que ele fazia. Tudo como ele queria que estivesse sendo feito. E por isso que eu faço tudo isso. Preservando as coisas boas que ele fazia.

Porém, muitas vezes, não consigo ser tão forte, o quanto procuro demonstrar. Me pego chorando escondida no meu quarto, disfarçando atrás de um óculos escuro. E por isso que Deus colocou alguém tão especial na minha vida, um porto seguro para eu descansar. Um ombro para eu chorar. Alguém que eu posso dividir esse peso da vida. E assim estou um pouco mais feliz.

O ano de 2006 está começando agora pra mim. Procuro ver o que restou de melhor e toco em frente. Os planos, projetos, não consigo mais traça-los depois da morte dele. Mas isso não quer dizer que me entreguei. Bem pelo contrário. Quer dizer que vivo o hoje. Exatamente um dia de cada vez. Porque a gente não sabe o que nos espera amanhã.

"E o futuro é uma astronave/Que tentamos pilotar/Não tem tempo nem piedade/Nem tem hora de chegar/Sem pedir licença muda nossa vida/E depois convida a rir ou chorar/Nessa estrada não nos cabe/Conhecer ou ver o que virá/O fim dela ninguém sabe/Bem ao certo onde vai dar" - Aquarela - Toquinho