quinta-feira, julho 19, 2007

Os gritos e as expressões de dor dos familiares das vítimas do maior acidente aéreo brasileiro ocorrido nesta terça-feira, ainda martelam na minha cabeça. Não há dor maior do que perder alguém para sempre na vida.

Há um ano e meio perdi meu pai em decorrência da leucemia e a saudade continua gritante. É uma dor que não tem medida, explicação, definição. E ao ver essa tragédia que, de certa forma, está tão próxima de mim, meu coração fica pequenino, pedindo proteção. Vontade de ligar para meus amigos mais distantes, de enfim marcar aquele encontro tão adiando devido aos inúmeros compromissos, de ficar com quem eu amo...

Ontem liguei para uma amiga bem próxima, que também comentou isso. Marcamos de nos encontrar num bar em que íamos quase todas as noites há dois anos, quando ainda morávamos com nossa família.

É um misto de nostalgia e despedida. Sei lá. Um sentimento muito estranho dessa vontade quase infantil de estar com pessoas e fazer coisas que fico protelando. Talvez porque a morte rondou por aqui e essa seja a minha forma de mandá-la embora.

(Maria Fê em silêncio e muito chocada)

quarta-feira, julho 18, 2007

Definitivamente eu e a minha casa precisamos de um Dia de Princesa.

(Maria Fê em contagem regressiva: 10 dias para formatura)

terça-feira, julho 10, 2007

Quando a tristeza chega, a vontade de escrever aumenta. Nada mau para quem depende das letras para sobreviver.

Ontem, o tempo úmido, chuvoso, frio e cinza fez a perfeita tradução do que se passava no mundo dela.

Ele poderia ligar, o sonho poderia se concretizar, o trabalho poderia melhorar, que não adiantaria.

Só aquela sombra que continua atrás da porta poderia salvá-la. Para sempre.

sexta-feira, julho 06, 2007

O tempo de descanso começou e isso me assusta. A cerimônia de formatura é daqui a 20 dias, talvez isso faça com que eu realmente deixe a ficha cair.

Fui tão sugada nestes momentos de TCC, banca e outras tantas cadeiras, trabalho e tarefas domésticas que nem sei para onde vou, o que desejar, o que esperar daqui pra frente. Eu só sei o que não quero.

Deve ser a crise dos 25, chegando aos 45 minutos do segundo tempo, já que sopro velinhas na segunda.

(Maria Fê aguardando ansiosamente a noite chegar)